Será o fim do Delicious?

O Yahoo revelou nesta quinta que vai fechar oito de seus sites, entre eles Delicious, AltaVista, MyBlogLog, Yahoo Picks, Yahoo Buzz e Yahoo Bookmarks. A história é a mesma de sempre, “estratégia organizacional”, “corte de investimentos em produtos com baixo desempenho”, “priorizar o portfólio” e mais um monte de blá blá blás corporativos.

Todas as minhas bookmarks estão salvas no Delicious, estou entre os 5,3 milhões de usuários que ficarão órfãos da noite para o dia. Obrigado Yahoo!

No top do desespero tecnológico, encontrei pelo menos um serviço que poderá me ajudar, o Xmarks.

O Delicious tem uma opção salvar/exportar as bookmarks e, felizmente, o Xmarks aceita!!! São bem parecidos, mas o Xmarks tem um “plus a mais”: permite que você crie RSS de suas bookmarks, o que é lindo. O bichinho tem até aplicativo para iphone, é simpático. É rezar para o Google não bater na porta dos caras tão cedo.


Caso o Yahoo desista da idéia, continuarei por lá me deliciando. Se eles optarem por fechar a porta e apagar a luz sem avisar quem ainda está lá dentro da casinha, eu já tenho minha chave reserva.

Mais dicas aqui pelo pessoal do @midiaboom!

Mais algumas ferramentas para Twitter

Alguns sites desenvolvidos para análise do twitter são bem engraçados. A sensação que tive no meu primeiro acesso é que estava em um site de mapa astrológico gratuito, a la “Digite sua data e horário de nascimento que te direi quem és”.

Assim como nos sites de mapas astrológicos, alguns resultados te deixam bem contentes e alguns outros nem tanto assim, sempre baseados em uma informação verídica que você forneceu: o seu perfil.

O Twifficiency calcula a atividade do perfil no twitter pela média de quantas pessoas você segue, quantas te seguem, posts e por aí vai. O resultado é praticamente cabalístico: “You have a good balance between Twitter and other things, this should serve you well”. Não soa como previsão astrológica? Bom, o acesso vale para matar a curiosidade.

Já não posso falar a mesma coisa do Twitter Grader. Este site calcula seu ranking em comparação a todos os usuários cadastrados no twitter com o objetivo de mensurar o poder, alcance e autoridade da conta pesquisada. A ferramenta pontua a conta pesquisada em relação ao número e poder dos seguidores, atualizações, usuários recorrentes, número de retweets realizados por seus seguidores. A soma de todos os pontos gera o percentual aproximado que os usuários visualizam como resultado no site e gera informação valiosa a respeito do perfil consultado.
O “crème de la crème” para quem gosta de redes sociais é o MentionMap. Você digita o perfil e a ferramenta mostra quem está mencionando este perfil na rede e a quem estes usuários estão conectados. Também é possível visualizar suas próprias interações, visualmente sensacional.

Para quem busca informação a respeito de um determinado perfil, o Tweetreach pode ser uma boa opção. Ele mostra o caminho percorrido pelos tweets, menções, rt’s e replies de forma bem clara, lindo para identificar a influência do perfil na rede. Vale a visita!

Curso Estratégias de Mídias Sociais para Empresas

Nos dias 27 de novembro e 04 de dezembro acontecerá o Curso de Estratégia de Mídias Sociais para Empresas, resultado de uma parceria de sucesso entre Luciano Palma e Verts Comunicação.

O curso terá um módulo teórico e uma oficina prática. Ter a chance de aprender estes conceitos com o Luciano é realmente uma oportunidade única, eu recomendo!

We All Want to Be Young

Vídeo produzido pela BOX1824, empresa especializada em tendências de comportamento e consumo.
Imperdível!

Addict-o-matic

Aprendi muitas coisas no Curso de Redes Sociais e Inovação Digital e saí de lá com uma série interminável de links para visitar. Já consegui visitar todos e agora posso postar aqui os que mais gostei.

Uma ferramenta muito legal é o Addict-o-matic, que monta uma página com as principais menções feitas ao tópico que você inserir na busca.

É no mínimo engraçado descobrir como o seu nome não passa mais em vão na internet. Além disso, pode ser uma ótima ferramenta de apoio na hora de mensurar menções na rede.

Façam o teste, vale a pena!

Admirável Mundo Velho

Li uma matéria a respeito de como todas as coisas praticadas nas redes sociais são conceitos aprendidos no Jardim da Infância.



Lembrei que na minha adolescência tinha um caderno universitário com mais de cem perguntas que circulava com todos os meus amigos. Coisas de menina que os meninos acabavam respondendo também, gerava um alvoroço danado. Cada pessoa ficava com o caderno por alguns dias e depois devolvia. Hoje isso tem um outro nome: Formspring.



Na minha geração eram vendidos cadernos “Lembrança”, para que os amigos escrevessem declarações de amor uns para os outros, colassem fotos, adesivos e por aí vai. Hoje fazemos isso via Orkut, Facebook, Hi5.



Sem querer denunciar a idade, costumava gravar as músicas que eu gostava em fita cassete (afe) e emprestar para os amigos. Hoje existem redes como a Last FM.



Será que este novo mundo é tão desconhecido assim? Como diria o Augusto de Franco, as redes precisam existir na vida real. E é exatamente isso que vemos acontecer atualmente, o que chamamos de redes sociais são na verdade facilitadores, agregadores sociais para relações já existentes. Essa é a parte que conhecemos, usamos os facilitadores para “estar perto”, compartilhar e trocar conhecimento.



A parte que não conhecemos é decorrente da humanização da ferramenta, que torna o meio extremamente dinâmico e tão difícil de ser compreendido quanto a alma humana.

Uma Nova Versão para a História das Organizações

A presença nas mídias sociais deixou de ser uma questão de escolha para as Organizações. Através da opção voluntária da empresa ou da motivação dos usuários presentes nessas redes, uma busca simples em qualquer ferramenta poderá atestar a presença digital das marcas nas redes.

Na tentativa de desenhar esta nova realidade social, a Deloitte realizou no primeiro semestre deste ano a pesquisa “Mídias Sociais nas Empresas” com 302 empresas atuantes no Brasil. Os dados refletem que 70% da amostra utiliza ou monitora mídias sociais e quase 60% das empresas tem intenção de aumentar o valor investido na área no próximo ano.

Entre as empresas que utilizam, 57% tem negócios relacionados às áreas de serviços, varejo, tecnologia, mídias e telecomunicações, justamente onde já observamos cases de sucesso transformados em referência na área. O setor de manufatura é o quarto maior em número de empresas que já utilizam ou monitoram mídias sociais, representando 7% na fatia do bolo. Neste setor as iniciativas ainda são tímidas, com a utilização das mídias sociais apenas como canal adicional no composto de divulgação do produto.

Pessoalmente acredito que a área de atuação da empresa define a gama de ações a serem realizadas nas mídias sociais, afinal de contas é muito mais fácil pensar em ações interativas e formas para engajar públicos quando a relação entre empresa e consumidor é direta.

Onde eu quero chegar com tudo isso? Muito simples: as mídias sociais precisam fazer parte do composto estratégico de comunicação das organizações. Mais do que nunca é dado à empresa a oportunidade de trabalhar em comunicação de mão dupla com uma série inimaginável de públicos. Por que tanto medo? Por que o único preço a ser pago é a transparência na atitude, adequação do discurso e adaptação do prazo de resposta, já que os usuários conectados esperam soluções rápidas.

Não é apenas a oportunidade de sustentar a reputação e identificar os advogados da marca (muitos já presentes nas mídias muito antes de qualquer empresa pensar em estar lá). É a oportunidade de inventar uma nova maneira de construir a história das Organizações, a 1 milhão (ou mais) de mãos, de forma intensa, colaborativa e certamente muito especial.

Torçam por mim

A Dialeto iniciou na semana passada um processo de seleção para contratação de um novo profissional de mídias sociais para a agência.


Nada mais justo que o processo seletivo fosse realizado via twitter. A missão era definir em menos de 140 caracteres se realmente existe um profissional de mídias sociais e identificar com a #novoprofissional.

Na segunda fase do processo, o desafio é preparar uma apresentação com 10 slides definindo o que é o profissional de mídias sociais e um pouquinho de marketing pessoal, vamos ver quais serão as próximas etapas.

O interessante de um processo como este é que é igualitário. Não resume o profissional a uma folha de A4 com a descrição do que fez e por onde passou. Tão democrático quanto as redes devem ser, permite que todos participem do processo com as mesmas chances de apresentação e desenvolvimento. Estou curiosa para saber como será o feedback.

Bom pessoal, entrei no processo seletivo (por favor torçam por mim) e gostei do material que preparei para segunda fase. O que vocês acham?


Óbvio?

Conversando com o @arristow esses dias (mania de twitteiro colocar @ e # até no marido) ele me falou para postar algumas dicas de ferramentas para mídias sociais aqui no Sei Não.
Já tinha pensado nisso, mas achei que as ferramentas que eu conheço fossem muito óbvias e já comentadas por parceiros blogueiros dessa vida. Só com a divina observação dele me toquei que pode não ser tão óbvio assim...
Então vamos lá, vou começar a colocar algumas coisinhas por aqui. Se você já conhece, duas opções: pule ou comente e contribua com quem ainda não conhece. Afinal de contas, como diria o mestre @gilgiardelli, na era da generosidade coletiva o importante é compartilhar!!!

O que esperar ?

Minha Vó Juju sempre acreditou, desde quando eu era minúscula (sim, um dia eu fui) que eu tinha uma grande missão. Nunca tive motivos para não acreditar nessa afirmativa, já que acredito que para tudo existe um motivo. O problema dessa frase é que cabe um Universo dentro dela. Minha Vó Juju já foi pro Céu, ou seja, tenho que descobrir esse enigma do lado de cá, com a intuição dela do lado de lá.
Será que minha missão é a maternidade? Quero acreditar que sim, afinal de contas não existe nada melhor do que amar o Gustavo .
Também pode ser propor soluções para situações complicadas, tá aí outra coisa que gosto de fazer. Exige pensamento, trabalho em equipe e muita troca.
Ou pode ser simplesmente sorrir, mais uma coisa que gosto muito de fazer.
Acho que fica assim por enquanto, vou definir minha missão pessoal em três pontos:
1) Amar
2) Compartilhar
3) Sorrir
Tenho certeza que o caminho é esse, são três verbos que aprendi muito bem a praticar não só com a minha Vó, mas com todos lá em Casa.

Trânsito Mais Gentil

Essa história de etiqueta para o Trânsito Mais Gentil já tá virando piada. Acho que o que motiva as pessoas a colar no carro é a fofura da coisa, não é possível.

Esses dias mesmo, um clio com o dito adesivinho fez questão de acelerar encima do azeitona (meu carro) para não dar a vez, parou bem encima da faixa de pedestres e, quando o farol abriu, quase atropelou um senhor que estava terminando de atravessar a rua.

Tudo bem, reconheço, as vezes levantamos de mal humor. Mas calma lá, não se pode perder a coerência. E principalmente, não podemos perder a educação e a gentileza.

Fica o recado: não basta colar o adesivo no carro, precisa andar na linha!

O Psicopata Americano

Recebi do meu Chefe a indicação para assistir o filme O Psicopata Americano, com aquele ator maravilhoso extremamente profissional, o Christian Bale. Na época sai do sofá com a sensação de alívio, afinal de contas a assistente é uma das únicas pessoas no filme que sobrevivem ao Psicopata (ufa).

No entanto, nessa grande experiência que é o mundinho corporativo, consegui entender (na prática) como o roteiro do filme funciona na cabeça das pessoas.

Além da cultura da empresa e da cultura que cada indivíduo traz em seu repertório, muitas pessoas criam um mundo em suas mentes, em algum lugar inconsciente (ou consciente). Por exemplo, no filme o psicopata assassinava todas as pessoas que tivessem um cartão de visitas mais bonito que o dele. Na verdade não fica claro no filme se ele mata as pessoas de verdade ou só em sua consciência.

Essas criações são fruto das percepções das pessoas a respeito do mundo que as cerca. Mas, percepções são apenas um sentido que se dá a alguma coisa com base em alguma outra coisa que o seu cérebro já conhece. Ou seja, se por uma infelicidade o histórico mental e a forma de ver o mundo da pessoa são uma caca, as percepções dela a respeito de tudo podem ser bem assustadoras...

Lições Aprendidas:

1. É impressionante o potencial da mente humana para transformar percepções de algo ou alguém em alguma coisa ruim (principalmente se isso for favorecer o sujeito em alguma coisa);

2. Medite e vigie, você nunca conseguirá dimensionar uma crise psicótica a caminho;

3. Observe suas atitudes em tempo integral, por quê você estará sendo observado sempre (inclusive por seus colegas mais confiáveis);

4. Competência é a melhor aliada na hora de sobreviver a crises desse naipe (só não vai ajudar a fugir da serra elétrica).

E você, o que acha? Já passou por alguma situação parecida?

Sei não...

Amigos, bem vindos ao Não sei não... Mesmo com a Casa da Joana e o Paparicos da Wandinha, decidi montar esse blog só pra mim, um resumo das coisas que eu sei, não sei e tenho lá as minhas dúvidas, por isso não sei não...

Acho que vale a pena contar um pouquinho da minha história como blogueira... Comecei com a Casa da Joana, blog construído para ser uma memória online das reinações do Gustavo. A idéia não aconteceu à toa, é genética pura: quando eu era pequena, meu pai mantinha um diário com todas as novidades, coisas pequenas que eu aprontava no dia-a-dia. Até hoje fico maravilhada lendo esses relatos, não apenas pela dedicação do meu Honorável Pai, como também por me imaginar, pequeninha como um botão, nas situações que ele descrevia com tanto carinho. Quando a Gabi nasceu, tentei manter um diário para ela também, mas a nossa vida se transformou em uma correria danada e não consegui manter o diário atualizado. É lógico, com a Gabi a competição era injusta. Ela aprontava tanto quando era pequena, que se fosse manter um livro com as traquinagens dela, provavelmente se transformaria em uma lista telefônica. Espero realmente que o Gu curta esse "blá blá blá" maluco da mãe dele no futuro.

O Paparicos da Wandinha foi construído com um propósito maravilhoso: divulgar ao mundo os deliciosos paparicos que a minha tia prepara com muito amor. Outra coisa injusta é comer essas delícias só em família, sem dividir com ninguém (primeiro por que iríamos virar bolas gigantes e flácidas e segundo por que é realmente tudo muito bom). Não tenho palavras para expressar o que os "Suspiros Ai, Ai" significam na minha balança...

Ainda assim sentia falta de ter um espaço meu, para expressar as idéias e sentimentos desse maravilhoso mundo moderno... Além disso, comecei a pesquisar mais a respeito de Arquitetura da Informação e esse tema virou mania na minha lista de raras leituras. Não que eu não goste de ler, eu amo! Mas com o Gu é tudo muito mais lento, é um desafio separar tempo para ler atualmente.

Sendo assim, "vamo simbora"! Espero que gostem desse novo espaço e que possamos trocar muitas coisas por aqui!

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