Uma Nova Versão para a História das Organizações

A presença nas mídias sociais deixou de ser uma questão de escolha para as Organizações. Através da opção voluntária da empresa ou da motivação dos usuários presentes nessas redes, uma busca simples em qualquer ferramenta poderá atestar a presença digital das marcas nas redes.

Na tentativa de desenhar esta nova realidade social, a Deloitte realizou no primeiro semestre deste ano a pesquisa “Mídias Sociais nas Empresas” com 302 empresas atuantes no Brasil. Os dados refletem que 70% da amostra utiliza ou monitora mídias sociais e quase 60% das empresas tem intenção de aumentar o valor investido na área no próximo ano.

Entre as empresas que utilizam, 57% tem negócios relacionados às áreas de serviços, varejo, tecnologia, mídias e telecomunicações, justamente onde já observamos cases de sucesso transformados em referência na área. O setor de manufatura é o quarto maior em número de empresas que já utilizam ou monitoram mídias sociais, representando 7% na fatia do bolo. Neste setor as iniciativas ainda são tímidas, com a utilização das mídias sociais apenas como canal adicional no composto de divulgação do produto.

Pessoalmente acredito que a área de atuação da empresa define a gama de ações a serem realizadas nas mídias sociais, afinal de contas é muito mais fácil pensar em ações interativas e formas para engajar públicos quando a relação entre empresa e consumidor é direta.

Onde eu quero chegar com tudo isso? Muito simples: as mídias sociais precisam fazer parte do composto estratégico de comunicação das organizações. Mais do que nunca é dado à empresa a oportunidade de trabalhar em comunicação de mão dupla com uma série inimaginável de públicos. Por que tanto medo? Por que o único preço a ser pago é a transparência na atitude, adequação do discurso e adaptação do prazo de resposta, já que os usuários conectados esperam soluções rápidas.

Não é apenas a oportunidade de sustentar a reputação e identificar os advogados da marca (muitos já presentes nas mídias muito antes de qualquer empresa pensar em estar lá). É a oportunidade de inventar uma nova maneira de construir a história das Organizações, a 1 milhão (ou mais) de mãos, de forma intensa, colaborativa e certamente muito especial.

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