Admirável Mundo Velho

Li uma matéria a respeito de como todas as coisas praticadas nas redes sociais são conceitos aprendidos no Jardim da Infância.



Lembrei que na minha adolescência tinha um caderno universitário com mais de cem perguntas que circulava com todos os meus amigos. Coisas de menina que os meninos acabavam respondendo também, gerava um alvoroço danado. Cada pessoa ficava com o caderno por alguns dias e depois devolvia. Hoje isso tem um outro nome: Formspring.



Na minha geração eram vendidos cadernos “Lembrança”, para que os amigos escrevessem declarações de amor uns para os outros, colassem fotos, adesivos e por aí vai. Hoje fazemos isso via Orkut, Facebook, Hi5.



Sem querer denunciar a idade, costumava gravar as músicas que eu gostava em fita cassete (afe) e emprestar para os amigos. Hoje existem redes como a Last FM.



Será que este novo mundo é tão desconhecido assim? Como diria o Augusto de Franco, as redes precisam existir na vida real. E é exatamente isso que vemos acontecer atualmente, o que chamamos de redes sociais são na verdade facilitadores, agregadores sociais para relações já existentes. Essa é a parte que conhecemos, usamos os facilitadores para “estar perto”, compartilhar e trocar conhecimento.



A parte que não conhecemos é decorrente da humanização da ferramenta, que torna o meio extremamente dinâmico e tão difícil de ser compreendido quanto a alma humana.
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